
Por que optei pela profissão do cuidado?
Aos 20 anos eu abandonava o curso que havia escolhido 7 anos antes (psicologia). Eu queria fazer um curso de primeiros socorros na mesma época. Quando estava ainda no 1° período, um professor, durante uma discussão de tema, me chamou de parteira e se mostrou relutante em reconhecer a importância das parteiras tradicionais na atualidade.
Bom, eu ainda não fiz um curso de socorrista. Por agora não tenho mais a pretensão de ser enfermeira obstetra, mas me sinto muito envolvida e ligada a esse universo através da doulagem.
Sempre que eu assistia filmes de guerra, eu sabia exatamente aonde eu estaria: entre os feridos. E não, não seria como a Scarlett: eu realmente me via como a Melanie. Aliás, me vejo. (…E o vento levou) E foi seguindo essa linha de pensamento (ou do coração?), junto ao apoio das minhas amigas da enfermagem, que decidi fazer esse curso.
Lá, em 2016, eu decidi que levaria esse curso adiante quase como hobby. Eu estive disposta a me doar por conexão, não por pressão. E é por isso que ainda hoje estamos tão conectadas: a enfermagem e eu.
Hoje eu sou Servidora Pública, Costureira, Artesã, Doula, Educadora Perinatal e Consultora em Aleitamento Materno. E a cada ano, insisto nesse projeto pessoal: Tornar-me enfermeira!
Pode mesmo parecer uma salada mista, mas a verdade é que eu posso ser tantas coisas porque eu exploro minhas habilidades. Essas habilidades não são exclusivas ou especiais, apenas compõem quem sou.
Você compreende a liberdade de poder se descobrir e se autoaperfeiçoar?
