Maternagem

Afinal, como é gestar?

Eu nunca refleti bem sobre a gestação em si. Eu, mesmo adolescente, lia sobre parto, criação de filhos, relacionamento do casal pós-filhos etc, mas sobre a gestação em si eu não sabia nem o básico. São 9 meses que passam rápido.

Passam mesmo, não substime. E durante a minha gestação eu percebi o tanto de coisa que eu não queria viver ou fazer naquela fase. Também percebi o tanto de decisões que eu teria que fazer ou outros fariam por mim. Por isso, hoje eu quero falar para as mães que gestam e para aquelas que querem um dia gestar mas ainda estão flertando com a possibilidade (será que te animo hoje?).

  • Seu corpo é maravilhoso. Cuide bem dele. Esse cuidado vai refletir diretamente na saúde do seu bebê também. Pratique exercícios, descanse, coma bem. Faça as coisas que fazem teu corpo sorrir!
  • Aprenda a dizer não. Você está gestante e isso não te faz menos capaz de seguir com a própria vida. Você deve tomar suas decisões, seguir seu caminho, fortalecer os laços de família que você quer que seu bebê esteja inserido. Não deixe que te convençam do contrário.
  • Quanto mais cedo você entender que é mãe desde o momento que se descobriu grávida, mais rápido você vai poder tomar as rédeas da situação. É hora de impor limites. Agora é você e seu bebê. Não o bebê das outras mulheres de sua família. Seja forte e resiliente para deixar claro como você quer trazer ao mundo essa criança, como quer criar e aceitar toda ajuda que seja alinhada com a sua visão.
  • Informação (de qualidade) sempre é necessário. Mas informar-se não é especializar-se para atuar. Entenda de amamentação, mas cogite contratar uma consultora. Estude sobre métodos não farmacológicos e posições para parir, mas cogite contratar uma doula. Procure saber o que cada profissional faz e JAMAIS coloque preço em seus serviços.
  • Defina sua rede de apoio virtual e real. Quem te apoia? Quem te ouve? Quem respeita e entende suas resoluções? Quem oferece ajuda e a que preço? Quem te consome?

Gestar é desafiador. Mas você pode se superar, confie!

Aos 20 anos, parei de cursar Psicologia e fui experimentar o que seria (ou mais faria) na vida. Tornei-me servidora pública aos 23. Sou mãe, pedagoga, artesã, doula e (quase) enfermeira. Estão entre as minhas habilidades fabulosas cortar um bolo magnificamente bem, lembrar inúmeros sonhos e fazer vestidos de noiva.

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